O não coveiro do Reino de Deus,
Filho do caos, do rancor,
Da ambição, do comodismo, da inércia e
Da falta de uma nação para um povo
Que sobrevive na superabundante miséria;
Deus-Verme é o nome de seu novo batismo.
Capitão da caterva!
Coberto da bandeira trumpista,
Almoça os restos podres
Do ódio visceral retroalimentado pelo seu
Histórico de atleta do subsolo da
ignorância
E do submundo miliciano.
Livre das roupas da democracia,
Lhe cai bem a farda do obscurantismo.
Com devaneios manipulativos
Do seguidor negacionista que o defende
A todo custo atrás do celular ou do
computador,
Incha a mão dos defuntos sem razão
Das verdades fakes do Messias
Que não tem Jesus na boca nem no coração.
Cúmplice obstinado da morte!
No banquete de 220.000 óbitos
E da destruição da República,
Almoça carne de ema com Hidroxicloroquina
(ivermectina na dose certa seria suicídio)
Enquanto fatia no centrão da mesa
As porções fétidas da injustiça brasileira...
E todos já sabem:
“Cabe aos seus filhos a maior porção”.
(Fernando Fidelix Nunes)