12 de junho de 2011.
Inacreditável!
Definitivamente este não é um país sério de verdade. Caiu na redação do
vestibular da UnB a tal da variação linguística. O que passa na cabeça desse
povo pra cair um tema desses? Tanta guerra, tanta mudança e tanto problema no
mundo e eles vão escolher logo essa porcaria. A Giovana falou num tom
extremamente desagradável. Fingi que não dei bola e não prolonguei a discussão.
Não tem pra que discutir esse tipo de bobagem com ela. Eu só perco tempo com
ela. Mas sabe como é... família a gente tem que ficar por perto sempre.
O
Henrique me deu de presente “surpresa” pelo dia dos namorados: uma rosa. Ele a
tirou da rua, como é domingo, ele não tinha como comprar. Já até acostumei,
então nem ligo mais com essas coisas. Mas o que aconteceu ontem me deixou
angustiada. Um amigo do Henrique ligou aqui perguntando por ele. Disse que ele
tinha saído e que quando voltasse eu avisava. Era pra ver um jogo. O problema é
que o Henrique saiu dizendo que ia ver o jogo com esse amigo. Agora... por que
ele resolveu mentir para mim? A minha cabeça às vezes sofre mais com hipóteses
do que com a realidade. Sofremos mais com a imaginação do que com a razão. Nem
consigo escrever direito com a minha cabeça presa nessa hipótese. Odeio ser
feita de trouxa, ainda mais pelo meu marido.
A
vida é um imprevisto atrás do outro. Quando a gente pensa que a rotina é ruim,
vem algo pior para quebrar também o nosso coração.
(escrito, assim como os outros dias do Diário, por Fernando Fidelix Nunes)
(escrito, assim como os outros dias do Diário, por Fernando Fidelix Nunes)
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